Liberdade em Construção Identidade Nacional e Conflitos Antilusitanos no Primeiro Reinado
A autora destaca como a retórica da "união" e da "unidade", no caso do Brasil, de Portugal e das possessões africanas, foi largamente usada em fins do XVIII e inícios do XIX. "Visava-se a uma certa utopia: o Império Luso-Brasileiro, rico, forte e poderoso. Laços ditos naturais e de sangue, além de vínculos comerciais, tornavam-nos 'compatriotas', 'irmãos' que deveriam viver em 'paz e harmonia' para alcançar a 'felicidade'. E esses pretextos foram evocados até que interesses econômicos incompatíveis, de ambos os lados do Atlântico, geraram a separação definitiva, a independência total do Brasil, não mais simplesmente a autonomia".
«Aprender a ler, para os escravos, não era um passaporte imediato para a liberdade, mas uma maneira de ter acesso a um dos instrumentos poderosos dos seus opressores: o livro.»
Alberto Manguel
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