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Ágape, agonia
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Resumo
Jack Gibbs, figura do elenco de JR e narrador de Ágape, Agonia, dirige-se a nós do seu leito de morte e não é um narrador feliz. O seu corpo atraiçoou-o, e o mundo é uma merda e está dominado por tecnocratas. E o seu romance — em que está há anos a trabalhar — desfaz-se em pedaços soltos e desconexos.
Resta pouco tempo para voltar a afirmar a mesma coisa de sempre: a tecnologia nunca poderá suplantar a criatividade dos homens. De modo que adeus à pontuação convencional e olá ao livre fluir da consciência e à livre associação de ideias que permite ao narrador - ao orador, num quase delírio de agonizante - invocar tanto Glenn Gould como John Kennedy Toole, Miguel Ângelo e Tolstói, para destilar uma derradeira poção mágica, um tónico para tentar obter o 'ágape': a sensação amorosa de se ser uno com o mundo celebrada pelos primeiros e nada burocráticos escritores cristãos. |
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Observações
Brochado. Novo. 110pp. |
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