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Da Essência do Riso
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Resumo
«O riso é satânico, é portanto profundamente humano. Representa no homem a consequência da ideia da sua própria superioridade; ou seja é ao mesmo tempo sinal de uma grandeza infinita e de uma miséria infinita, miséria infinita em relação ao Ser absoluto de quem possui a concepção, grandeza infinita em relação aos animais. É do choque perpétuo destes dois infinitos que se solta o riso. O cómico, a potência do riso está naquele que ri e nunca no objecto do riso.
Os animais mais cómicos são os mais sérios; como os macacos ou os papagaios. Aliás, suponham o homem retirado da criação: deixa de haver cómico, porque os animais não se consideram superiores aos vegetais, nem os vegetais aos minerais. Sinal de superioridade em relação aos animais, e nessa denominação incluo os numerosos párias da intelegência, o riso é sinal de inferioridade em relação aos sábios, que pela inocência contemplativa do seu espírito, se aproximam da infância.
O riso das crianças é como o desabrochar de uma flor. É a alegria de receber, a alegria de respirar, a alegria de se abrir, a alegria de contemplar, de viver, de crescer. É uma alegria de planta» [Da Capa] |
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Observações
Brochado. Novo. 122pp. |
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